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domingo, 12 de abril de 2020

O Capitalismo, as facilidades e a dependência V

O controle pela comunicação




Em todos os ramos de nossas atividades se criou as facilidades e consequentemente a dependência. Seja na hora que compramos alguma coisa para consumo próprio, para venda, na realização de nossas tarefas diárias, mas foi na comunicação onde nossa dependência se tornou maior e estranhamente foi nesta área onde as facilidades foram amplamente criadas.

O Capitalismo, as facilidades e a dependência IV

Mais facilidades e mais dependência


O processo de industrialização e mecanização de todas as atividades humanas trouxe facilidades e dependência em todos os sentidos, mas alguns são mais que interessantes. Um grande exemplo é na hora de se consumir os alimentos e para facilitar consumir os alimentos foi criado o liquidificador.

Passamos pelas facilidades de se adquirir vestimentas, máquinas que facilitam e aumentam a produção de alimentos, facilidades de créditos para adquirir os produtos e se criou a máquina para facilitar o consumo dos alimentos.

Antes da criação do liquidificador, as frutas, carnes, legumes, etc eram moídas com máquinas movidas a manivela, os sucos eram feitos espremendo os frutos e por esse motivo não se fazia suco de tudo que é tipo. Mas antes de surgir o liquidificar, surgiu os chamados sucos industriais. Na realidade uma mistura de água, açúcar e corantes (eu sempre chamo a todos de ksuco). Eram as chamadas descobertas dos produtos alimentícios artificiais, mas que foram gradativamente esquecidos, já que com o surgimentos de várias máquinas elétricas foram surgindo novas maneira de se produzir alimentos com melhor qualidade. Qualquer pessoas prefere um suco feito de frutas do que um suco artificialmente fabricado !

O Capitalismo, as facilidades e a dependência III

A chegada da moda


Nos tempos onde a grande maioria das pessoas viviam em fazenda, o vestuário era simples. As pessoas usavam roupas de trabalho sem preocupação se existia e se estava na moda ou se era cafona. Aliás, não existia a história de era moda e era cafona pelo motivo que os modelos de roupas duravam décadas e passavam por gerações.

As vestimentas eram classificadas em para o trabalho e para festas cívicas e religiosas. As roupas de trabalho não tinha a preocupação com a aparência e sim com a funcionalidade, as roupas das festas a maior preocupação eram com as festas religiosas e essas roupas usadas nas festas religiosas era a chamada Roupa Domingueira.

O Capitalismo, as facilidades e a dependência II

Nada para dificultar


As facilidades oferecidas pelas novas invenções e técnicas de produção não ficaram somente na hora de se comprar aquilo que precisamos, mas também na hora de produzir aquilo que nós vendemos.



Nos tempos em que a grande maioria da população ainda vivia na Zona Rural, tudo era produzido artesanalmente. As roupas, utensílios domésticos e as ferramentas para o trabalho da agricultura foram substituídos por equipamentos modernos e foi justamente na agricultura onde as máquinas mais substituíram a mão de obra humana. A produção de alimentos e produtos derivados da agricultura tiveram um crescimento excepcional.

quarta-feira, 1 de janeiro de 2020

VAI PRA CUBA!

Marcando Gol contra !


Toda final de campeonato carioca geram comentários com técnicos improvisados (os torcedores) e analistas esportivos em todo o país se debruçam para explicar cada detalhe do jogo.

Neste embate entre torcedores das diversas equipes, cada um tenta desqualificar o adversário e se o adversário for o vencedor, as argumentações para desmerecer o vencedor são as mais espetaculares.

Na última vez que Botafogo e Flamengo foram finalistas no Campeonato Carioca, o Flamengo consagrou-se campeão, eu estava em uma roda de jogadores de dominó onde o assunto era justamente a final do Campeonato Carioca. Um torcedor botafoguense, inconsolado com a vitória do Flamengo, bradava para os torcedores flamenguistas: o Flamengo foi campeão, mas o Botafogo é o melhor time do mundo, o Flamengo nem tem campo para treinamento, deve meio mundo de dinheiro, só ganha campeonatos comprados, tem a imprensa a seu favor, os jogadores são uns cachaceiros, etc. Esses são apenas alguns adjetivos ditos pelo botafoguense que podem ser publicados.

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2017

Privatização dos aeroportos

Só espero que todos aqueles que consideravam que 'concessão não era privatização' antes de 2016 agora tenham refletido o bastante a respeito do equívoco.

Paulo Kliass *


Inicio meu dia com a leitura de uma notícia que me deixou um pouco atordoado. Não devo ter entendido bem. A matéria trata de um suposto “plano de criação de uma subsidiária da Infraero para ficar com os aeroportos lucrativos ou potencialmente rentáveis que ainda não foram privatizados”. Ou seja, o governo Temer considera a hipótese de constituição de uma empresa estatal em meio a esse discurso todo liberalóide de supremacia do mercado sobre o setor público? E a tão falada crise fiscal a ser combatida por todos os meios? No mínimo, esquisito.


segunda-feira, 23 de janeiro de 2017

COMO ANDA A ENTREGA DO PETRÓLEO BRASILEIRO AOS ESTRANGEIROS


O governo Dilma caiu, a economia está cada vez pior, mas a manipulação midiática continua canalha, mendaz, descarada e imparável.

Não bastasse a manipulação de dados e prazos em recentes mensagens publicitárias - sem contestação, principalmente jurídica, da oposição, que prova que, no quesito estratégico, é tão incompetente fora como dentro do poder - a última manobra de alguns jornais e emissoras particularmente hipócritas está voltada para convencer os desinformados que compõem seu público que a recuperação do preço das ações da Petrobras neste ano se deu por causa da mudança de diretoria e da “venda” de 13.6 bilhões de dólares em ativos e não graças à recuperação da cotação do petróleo nos mercados internacionais, além da compra de bilhões de reais em ações quando elas estavam no fundo do poço, por parte de “investidores” estrangeiros, que nunca deram bola para o discurso catastrófico e derrotista dos inimigos da empresa.

segunda-feira, 31 de outubro de 2016

POR UM DÓLAR FURADO


O TRASEIRO NACIONAL E A ABJETA INSTITUCIONALIZAÇÃO DA SUBSERVIÊNCIA.

No final da década de 1980, embarcando em um vôo da Lufthansa - não havia lugar nos aviões da Varig naquele dia - do Rio de Janeiro para a Alemanha, tive o dissabor de ser revistado, no tubo que levava à aeronave (tecnicamente já território alemão, assim como o próprio avião) por policiais germânicos, que examinavam criteriosa e ostensivamente os passageiros brasileiros ou latino-americanos, e deixavam passar os outros, principalmente quando se tratava de europeus ou de pessoas de sua própria nacionalidade.

Indignado com a cara de pau dos sujeitos, e, principalmente com a do governo da Alemanha Ocidental, desembarquei em Frankfurt e telefonei imediatamente para o então Ministro da Justiça, Fernando Lyra, a quem conhecia, e com quem convivia, desde a luta pela redemocratização, a quem sugeri que fizéssemos o mesmo, colocando uma equipe de agentes da Polícia Federal revistando os passageiros que embarcassem no Rio e em São Paulo em aviões da Varig com destino à Alemanha, e que o fizessem apenas com os alemães, deixando passar, incólumes, os brasileiros e os de outras nacionalidades.

domingo, 16 de outubro de 2016

Cadê os ‘coxinhas’ do Banco do Brasil?



Por Altamiro Borges

Participei de alguns encontros sindicais dos bancários neste ano. Aproveitei para perguntar como os trabalhadores da base estavam reagindo à cruzada golpista pelo impeachment de Dilma. No geral, segundo os relatos, a categoria estava apática. Tinha duras críticas ao governo petista, mas também desconfiava dos propósitos dos grupos que rosnavam por sua queda. Para minha surpresa, porém, a sondagem indicou que um dos maiores focos de apoio ao golpe se encontrava entre os funcionários do Banco do Brasil. Como será que os “coxinhas do BB”, como eram ironizados, vão se comportar agora diante das notícias de que o covil golpista pretende desmontar esta importante instituição financeira?

quarta-feira, 5 de outubro de 2016

O leitor da Veja que vai decidir a sorte de Lula. Por Paulo Nogueira

Postado em 05 Oct 2016

Moro num evento da Abril, que edita a Veja
Imagine um leitor da Veja. O típico leitor. Aquele que acredita em cada linha. Que mostra coisas da revista para os amigos. Que não questiona nada. Que a lê como um muçulmano lê o Corão.
Ao longo dos anos, este leitor foi doutrinado com uma visão de Lula equivalente a Belzebu. Uma entidade do mal. Alguém que veio ao mundo para produzir destruição. Que não tem dois lados, um positivo e um negativo. Apenas o negativo.

sábado, 27 de agosto de 2016

Estratificação centílica de renda e de patrimônio dos declarantes de imposto de renda no Brasil

Pesquisa explicita que a desigualdade no Brasil é maior do que se imaginava, e o leão é muito mais manso com a elite do que ela tenta te fazer crer.

Róber Iturriet Avila e João Batista Santos Conceição

A ampliação da transparência das declarações de imposto de renda à Receita Federal do Brasil facilitou a mensuração das disparidades no rendimento e no patrimônio dos brasileiros. Anteriormente, os dados disponíveis advinham de surveys como a Pesquisa Nacional de Amostra por Domicílio (PNAD) ou a Pesquisa de Orçamento Familiar (POF). Sabidamente, a renda dos mais ricos está subestimada nessas pesquisas, uma vez que esses tendem a omitir sua receita quando questionados.

terça-feira, 23 de agosto de 2016

Além do impeachment, o golpe visa conter a democracia, destruir direitos dos trabalhadores e alienar a soberania do país

O golpe em curso não é só parlamentar, mas institucional. Ele envolve desde o empresariado, banqueiros, a grande mídia, setores do Judiciário e da PF. 
Fórum 21 

A derrubada da presidente eleita por mais de 54 milhões de votos é uma parte necessária de um golpe Muito Maior que está em andamento no Brasil hoje. É um golpe para destruir  os direitos sociais que o povo brasileiro conquistou depois que derrubou a ditadura. Para acabar com o regime político que se iniciou com a Constituição de 1988 e garantiu a eleição de líderes populares. Para impedir que futuros líderes comprometidos com o povo possam vir a ser eleitos não só para a presidência da república, mas também para os governos estaduais e para milhares de prefeituras pelo país afora.

sábado, 6 de agosto de 2016

Mídia alternativa denuncia golpe ao mundo


Por Felipe Bianchi, no site do Centro de Estudos Barão de Itararé:

A Olimpíada Rio 2016 acontece em um período turbulento para os brasileiros. Mandatário interino do país, Michel Temer assumiu a cadeira presidencial através de um golpe midiático-judicial, afastando a presidenta Dilma Rousseff, democraticamente eleita por 54 milhões de brasileiros, e alçando ao poder o que há de mais retrógrado na política brasileira. Por isso, o cenário dos jogos promete pegar fogo não só pelo calor da tocha e da pira, mas pelos massivos protestos que devem ocorrer para denunciar o golpe em curso.

Controlados por sete famílias que formam um oligopólio da informação no país, os grandes meios de comunicação, comprometidos com o processo golpista, agem no sentido de distorcer e omitir a resistência ao golpe a luta em defesa da democracia. Por isso, dezenas de coletivos de mídia e veículos contra-hegemônicos farão

quarta-feira, 3 de agosto de 2016

Prefeito que processou blogueiro é cassado

Por Antonio Barbosa Filho

Depois de muitas protelações e pedidos de vista nas três instâncias da Justiça, o Tribunal Superior Eleitoral confirmou por 4 votos a 3 a cassação do prefeito de Taubaté, Estado de São Paulo, José Bernardo Ortiz Júnior. Ele continuava no cargo mesmo depois de cassado pela justiça eleitoral local e pelo TRE-SP, graças a um recurso que tramitou durante quase um ano em Brasília.

Ortiz Júnior foi denunciado pelo então promotor-público eleitoral Antonio Ozório, minutos após o fechamento das urnas no segundo turno da eleição de 2012. Ozório apontava "abuso de poder político e econômico" do candidato do PSDB, envolvido num cartel para fraudar licitação de compra de um milhão de mochilas pela Fundação para o Desenvolvimento da Educação, órgão do Governo do Estado. A autarquia era presidida pelo pai

sexta-feira, 22 de julho de 2016

O STF E O IMPÉRIO DA LEI

Na última semana, juízes e procuradores de São Paulo, declararam-se “perplexos”, e manifestaram-se contra a decisão da Suprema Corte, por meio do Ministro Dias Toffoli, de mandar soltar Paulo Bernardo, detido em Brasília, diante de seus filhos, em um apartamento pertencente ao Senado Federal, em espetaculosa ação da Polícia Federal que contou com a participação de numerosos homens e até mesmo de um helicóptero, como se o ex-ministro fosse um perigoso traficante de drogas, uma espécie de Pablo Escobar, entrincheirado em uma inexpugnável fortaleza no deserto, na fronteira sul dos EUA. 

Têm os nobres procuradores todo o direito de ficarem perplexos com a decisão do Ministro Toffoli.

Como têm os cidadãos brasileiros - pelo menos aqueles que não fazem parte da manada psicótica manipulada por parte da mídia desde 2013 - o direito de, por sua vez, ficarem perplexos com a “perplexidade” dos procuradores, diante da

segunda-feira, 18 de julho de 2016

Como na ditadura, República de Curitiba usa os jornais para destruir os inimigos

É preciso acabar com Lula, fazer sua caveira, antes que ele tenha chance de voltar pelo voto. E antes que sua defesa desmoralize a Lava Jato.

Ricardo Amaral - Conversa Afiada
Nos últimos dez dias, Globo, Folha e Estadão republicaram antigos vazamentos da Lava Jato contra o ex-presidente Lula.  Notícias velhas foram requentadas e servidas como carne fresca a quem perdeu a memória dos desmentidos: uma sede do Instituto Lula que nunca existiu, uma rodovia na África e o acervo que Lula tem de guardar por força da lei. Isso se chama publicidade

quinta-feira, 7 de julho de 2016

As razões do dilúvio

Pequeno relato que versa sobre a demonização e a imprevidência da esquerda e a arrogância e "esperteza" do velho oportunismo da direita.

Mauro Santayana

Às vezes, só sobram, aos mais velhos, quando mergulhados nas franjas do sono e da noite, a distração dos sonhos.

Esta noite, sonhei com uma alegoria que ouvi em um balcão de pedra de um bar de um embarcadeiro no porto de Castro Urdiales, na Cantabria, na Espanha da  década de 1980.
É um pequeno relato  - cruel - que versa sobre a demonização e a imprevidência da esquerda e a arrogância e "esperteza"  do velho oportunismo da direita  - que se repete várias vezes, na História - em seu caminho, a qualquer custo, para o poder.
Foi assim que o ouvi de um velho pescador, ex-combatente anarquista da Guerra Civil Espanhola, chamado Manolo Ouriges. 

E é assim que o repasso a vocês agora, com algumas pequenas - e perdoáveis - adaptações:

Dizem que, dias depois de dar a Noé as famosas - e precisas - instruções

quarta-feira, 29 de junho de 2016

Lei Rouanet e os segredos da Globo

Por Altamiro Borges

Em mais uma operação cinematográfica, batizada de “Boca Livre”, a Polícia Federal prendeu 14 pessoas na manhã desta terça-feira (28) acusadas de desvio de recursos públicos através das isenções fiscais previstas na Lei Rouanet. Segundo as investigações, o grupo mafioso atuou por quase 20 anos no Ministério da Cultura e conseguiu aprovar R$ 180 milhões em projetos “culturais”. O desvio ocorria por meio de diversas fraudes, como superfaturamento, apresentação de notas fiscais relativas a serviços e produtos fictícios, projetos duplicados e contrapartidas ilícitas feitas às incentivadoras. Entre os presos na Superintendência da PF em São Paulo, estão os donos da produtora Bellini Cultural e o agente cultural Fábio Ralston.

Segundo relato do portal G1, do suspeitíssimo Grupo Globo, “a Polícia Federal concluiu que diversos projetos de teatro itinerante voltados para crianças e adolescentes carentes deixaram de ser executados, assim como livros deixaram de ser doados a escolas e bibliotecas públicas. Os suspeitos usaram o dinheiro público para fazer shows com artistas famosos em festas privadas para grandes empresas, livros institucionais e até a festa de casamento de um dos investigados na Praia de Jurerê Internacional, em Florianópolis. Além das 14 prisões temporárias, 124 policiais federais cumpriram 37 mandados de busca e apreensão, em sete cidades de São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília”.

Ainda de acordo com a reportagem, “entre os alvos da operação, estão o Ministério da Cultura, o escritório Demarest Advogados, as empresas Scania, Roldão, Intermédica Notre Dame, Laboratório Cristalia, KPMG, Lojas 100, Nycomed Produtos Farmacêuticos e Cecil... Os presos devem responder pelos crimes de organização criminosa, peculato,

quarta-feira, 15 de junho de 2016

Decisões tardias ajudam a entender o papel do STF no golpe

Alguns juízes se camuflam com suas togas para desempenharem funções partidárias, dando assim ares de 'normalidade institucional' a um processo fascista.

Jeferson Miola

Teori Zavascki havia demorado 126 dias quando finalmente decidiu decidir, em 5 de maio de 2016, pela suspensão do mandato parlamentar de Eduardo Cunha e pelo seu afastamento da Presidência da Câmara, ainda que a extensa ficha criminal de Cunha, que formou a base para tal decisão, era do conhecimento deste juiz do STF desde 15 de dezembro de 2015.


No relatório que orientou a decisão

terça-feira, 7 de junho de 2016

Não há meias palavras: é golpe.

Não se trata de discutir o conteúdo das decisões emanadas por esse golpista, mas qualquer ação que este tome a partir daquele lugar de comando.

O Governo Federal brasileiro encontra-se sob intervenção judicial. A Presidente da República foi afastada do cargo com todos os ritos formais cumpridos – aprovação por maioria qualificada na Câmara, maioria simples no Senado e chancela do Supremo. Na aparência, tudo na mais perfeita ordem.
No entanto são irônicos aqueles que usam esses argumentos para defender a legitimidade do processo. Não houve crime cometido de maneira intencional e na gravidade necessária para o afastamento da mandatária, durante seu mandato de Presidente. Na realidade, nem crime houve. E todos sabem que em cada uma dessas instâncias