quarta-feira, 25 de maio de 2016

Conversa de Jucá serve como autópsia do golpe

Se o conteúdo desta conversa tivesse sido revelado ainda em março, a farsa do impeachment poderia ter sido abortada e o golpe teria sido interrompido.

Jeferson Miola

A conversa gravada de Sérgio Machado, um dos operadores do PMDB da corrupção na Petrobrás, com Romero Jucá, senador do PMDB e Ministro-usurpador do Planejamento do governo usurpador Michel Temer, é mais que estarrecedora; é sobretudo esclarecedora. O conteúdo desta conversa serve como autópsia do golpe de Estado em andamento no Brasil.


O diálogo confirma as suspeitas de que a Lava Jato foi instrumentalizada para criminalizar o PT e desestabilizar o governo Dilma. E desvenda, também, porque o impeachment não passa de uma

quinta-feira, 19 de maio de 2016

O protesto de Cannes é devastador para Temer

A mensagem épica antigolpe que a equipe do filme brasileiro Aquarius correu instantaneamente o Brasil e o mundo nos sites e nas redes sociais.

Paulo Nogueira - Diário do Centro do Mundo


Os golpistas levaram meses para consumar seu crime contra a democracia. Mas poucos dias bastaram para a completa, absoluta, irrevogável desmoralização do golpe.

É um marco, neste processo fulminante, o que acaba de ocorrer no festival de cinema de Cannes. A mensagem épica antigolpe que a equipe do filme brasileiro Aquarius correu instantaneamente o Brasil e o mundo nos sites e nas redes sociais.

O grupo, no qual estava incluída a estrela do filme, Sônia Braga, posou segurando cartazes em inglês e francês que denunciaram ao planeta o caráter do golpe.


Um dos cartazes dizia: “O Brasil não é mais uma democracia”.


Vídeos e fotos do protesto de Cannes viralizaram imediatamente nas redes sociais. Dilma, nelas também, agradeceu a solidariedade.

O fato é que o golpe perdeu o que se poderia

domingo, 1 de maio de 2016

O Golpe e a Vingança do Presidencialismo de Coalizão

O Golpe Midiático Parlamentar contra Dilma representa uma vingança do presidencialismo de coalizão contra as investidas da chefe do Poder Executivo.

Luiz Alberto Vieira*
O Golpe Midiático Parlamentar contra a Presidenta Dilma Rousseff representa uma vingança do presidencialismo de coalizão contra as investidas da chefe do Poder Executivo. Desde o início do primeiro mandato, Dilma vinha realizando ataques aos pilares que sustentavam os partidos da coalizão governista.

Logo no começo do mandato destituiu os indicados de Eduardo Cunha em Furnas. Em abril de 2012 foram demitidos da Petrobras os diretores Paulo Roberto Costa, Jorge Zelada e Renato Duque, que