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terça-feira, 7 de outubro de 2014

Coxinhas xingam os nordestinos no Twitter por darem vitória maciça para Dilma.


Tijolaço - 6 de outubro de 2014 | 17:42 Autor: Fernando Brito



Cada nordestino ou descendente de nordestino no Brasil deveria ver o mapa acima antes de decidir o seu voto.

A mancha vermelho-escura, significa, município por município, onde houve uma votação de mais de 50% para a Dilma Rousseff.

É o o desenho de uma metade do Brasil que, finalmente, fez ouvir sua voz neste país.

Pois se cada homem ou mulher que teve o pai e a mãe tangido pela seca, pela miséria, pelo coronelato mandão, olhasse o que seus irmãos estão dizendo, duvido tivesse coragem de condená-los, de novo, ao jugo das elites que os empobreceram e das que os receberam, de nariz torcido, por onde a sina de retirante os espalhou.


É, como diz a turma do bucho cheio que se reúne com Aécio, “o pessoal que vota com o estômago”.
Os que ele diz que estão felizes com os “empreguinhos de dois salários mínimos”.

Gente que se reproduz na mediocridade de um imbecil, agora, na fila do banco que disse que paga imposto para dar marmita a nordestino vagabundo.

Que os chama de “paraíba”, de “baiano” e que espalha, como está mostrando o Terra, mensagens de ódio a eles porque votaram em Dilma.

Esses Nordestinos é o nome de uma página que está reunindo e denunciando estas manifestações de ódio.

É, esses nordestinos, que construíram o prédio onde eles moram, que abriram a estrada onde eles passam, que fizeram a escola onde seus filhos estudam, ergueram a ponte que atravessam.

Que fizeram um pedaço imenso deste Brasil rico e egoísta, da gente que é capaz de morrer de fome não porque não tem comida, mas por falta de uma empregada ou um restaurante – cheios de nordestinos na cozinha, aliás – que lhes sirva.

Esses nordestinos, essa gente que sofre mas não odeia, muito melhor do que esta, que não sabe o que é sofrer, mas sabe muito bem o que é odiar.

São eles os “limpinhos e cheiros”, mas como fedem, meu deus! 
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PITACO DO ContrapontoPIG

"É, esses nordestinos, que construíram o prédio onde eles moram, que abriram a estrada onde eles passam, que fizeram a escola onde seus filhos estudam, ergueram a ponte que atravessam. "

... Que escreveram muitos dos livros que leram. Que compuseram muitas das músicas que eles ouvem. Que trabalham nas novelas que eles assistem. Que brilham nos estabelecimentos de ensino superior de ponta como o ITA e o IME... Que ...!

Texto replicado deste endereço:
http://saraiva13.blogspot.com.br/2014/10/coxinhas-xingam-os-nordestinos-no.html

sábado, 4 de outubro de 2014

Como a logística ajudará Dilma a se reeleger

A manutenção do esforço realizado nos últimos 12 anos é fundamental para eliminar os gargalos ainda existentes e reforçar o impacto positivo das obras.

José Augusto Valente


No artigo anterior, expus os motivos gerais pelo qual Dilma poderá ser reeleita pelo que fez na área de logística e transportes. Neste artigo, pretendo detalhar um pouco mais esses motivos, tratando de assuntos que ficaram invisíveis para a grande maioria da população, mas que podem fazer a diferença nos segmentos específicos ligados a estes temas.

Transporte Rodoviário de Cargas

É o caso da revolução realizada no transporte rodoviário de cargas, o que, segundo as lideranças do setor, levará centenas de milhares de caminhoneiros a fazerem campanha e votarem na presidenta Dilma.

Além dos elevados investimentos nas condições de trafegabilidade e segurança nas rodovias, duas importantes medidas do governo Dilma mudaram a qualidade de vida dos caminhoneiros e aumentaram a eficiência do transporte rodoviário de cargas.

São elas a aprovação da lei do tempo de direção e descanso para motoristas de caminhão e ônibus, que está em fase final de ajustes no Congresso Nacional, e a implantação do sistema de Cartão-Frete, em substituição à informal carta-frete para caminhoneiros autônomos. Esta medida encontra-se em vigor, mas exige maior rigor na fiscalização.

O Cartão-Frete permitirá, entre outras coisas, a redução dos custos operacionais dos caminhoneiros, no que tange à alimentação, abastecimento e lubrificação, por exemplo, uma vez que anteriormente eles eram obrigados a utilizar somente postos que aceitassem a carta-frete.

Permitirá também ao caminhoneiro comprovar renda para viabilizar financiamento de caminhão usado, via programa Procaminhoneiro, do BNDES.

Retomada dos investimentos em ferrovias de carga

No período 1964-2002, constata-se o descaso e o abandono do modal ferroviário, incluindo a erradicação de cerca de 30 mil quilômetros de linhas. No início do governo Lula, com a elaboração do Plano de Revitalização de Ferrovias, tem início uma nova era de investimentos e retomada desse importante modal de transportes.

A partir daí, foram desenvolvidas ações que envolvem a construção de novos trechos em bitola larga (1,60 m) e a recuperação ou eliminação de segmentos críticos, principalmente em travessias urbanas, da malha existente, em bitola estreita (1,0 m).

No período Lula/Dilma foram construídos 1,8 mil quilômetros de novas ferrovias e adequados 107 quilômetros da malha existente, com a construção de contornos e variantes ferroviárias. Do total de novas ferrovias, 1,2 mil quilômetros foram concluídos entre 2011 e 2014; e realizados 49 quilômetros de adequações ferroviárias.

As principais ferrovias construídas foram a Ferrovia Norte-Sul – trecho Palmas/TO - Anápolis/GO (855 quilômetros); a extensão da Ferronorte – trecho Rondonópolis/MT – Alto Araguaia/MT (260 quilômetros); e a Ferrovia Transnordestina trecho Missão Velha/PE – Salgueiro/PE (96 quilômetros)

Portos

Um dos principais investimentos realizados no sistema de portos marítimos foram ações decorrentes do Plano Nacional de Dragagem. Isto porque os navios de contêineres, e mesmo os graneleiros, aumentaram suas capacidades de carga e de tamanho, exigindo, portanto, maior profundidade nos canais de acesso aos portos e nos cais de atracação.

Foram realizadas dragagens de aprofundamento de 7 portos: Santos/SP, Natal/RN, Fortaleza/CE, São Francisco do Sul/SC, Itajaí/SC, Rio de Janeiro/RJ e Suape/PE.

Também para atender à necessidade de maior profundidade, foram realizadas derrocagens das pedras de Tefé e Itapema- Santos/SP.

Importantíssima medida foi a instituição da Lei do Reporto, que garante isenção fiscal para máquinas e equipamentos portuários – depois estendido para as ferrovias.

Isso permitiu a modernização e aumento da eficiência dos terminais portuários, especialmente os de contêineres. A tal ponto que já colocou o porto de Santos na frente dos famosos Roterdã (Holanda) e Hamburgo (Alemanha) e muito próximo de Xangai (China), em termos de produtividade.

Aeroportos

Seis aeroportos importantes foram licitados para operação pela iniciativa privada (todos os contratos em andamento): Guarulhos/SP, Galeão/RJ, Brasília/DF, Confins/MG, Viracopos/SP, São Gonçalo do Amarante/RN.

Além disso, foi instituído o PDAR – Programa de Desenvolvimento da Aviação Regional que permitirá um salto significativo nessa área, amparado em lei que tramita no Congresso Nacional para subsidiar a aviação aérea regional, beneficiando, entre outros aspectos, o turismo em regiões como a Norte e Centro-Oeste.

E o futuro?

A manutenção do esforço realizado nos últimos 12 anos, com a continuidade do crescimento dos investimentos públicos e privados em transportes, tendo como pilares fundamentais o Programa de Aceleração do Crescimento - PAC e o Programa de Investimentos em Logística - PIL, é fundamental para eliminar os gargalos ainda existentes e reforçar o impacto positivo das obras e serviços sobre o desenvolvimento econômico e social.

Parte do futuro já se encontra desenhado pelas conquistas do passado. Por exemplo, as obrigações de investimento decorrente dos contratos de concessões rodoviárias e dos contratos licitados pelo DNIT viabilizarão a realização do maior programa de duplicação de rodovias da história do Brasil, montando a mais de 5 mil quilômetros.

O sucesso dos Processos de Manifestação de Interesse – PMI de rodovias, e das licitações previstas no DNIT, irá ampliar as duplicações em mais 3,1 mil quilômetros.

A conclusão do Plano Nacional de Logística Integrada (PNLI) permitirá que as ações sejam guiadas para a construção de uma rede logística multimodal para o Brasil, condição necessária para aprofundar a integração nacional e o desenvolvimento regional.

Importante objetivo estratégico, perseguido desde 2007, é o reequilíbrio da matriz modal de transportes, com maior uso de ferrovias e hidrovias, tornando a infraestrutura logística um pilar do crescimento nacional.

Esse grande volume de investimentos em andamento – com recursos do orçamento ou financiados via PPP e Concessão –, e os expressivos resultados mencionados no artigo anterior, tornam irrelevantes os programas de governo de Marina e Aécio, na área de logística, na medida em que eles só falam generalidades e sobre formas de financiamento (PPP e Concessão), como se isso fosse uma panaceia.

Por esses motivos e muitos outros que não couberam neste artigo, Dilma deverá garantir o voto de quem prioriza um salto na logística brasileira.

(*) José Augusto Valente – especialista em logística e transportes

Texto original: CARTA MAIOR

quarta-feira, 1 de outubro de 2014

Jornal francês define Marina como instrumento de Washington

publicado em 27 de setembro de 2014 às 18:14


Foto acima, reprodução da parte superior da capa da revista; foto abaixo, de Leandro Cavalcante, no Facebook, via redes sociais


Da redação

O jornal francês L’Humanité, em sua revista dominical, traz um perfil da candidata Marina Silva. Pergunta: Quem é ela de verdade?

Na capa, no entanto, já vem a definição: Eleições no Brasil — Marina Silva criada por Washington para derrubar Dilma Rousseff.

O jornal, fundado em 1904, teve ligações formais com o Partido Comunista Francês e oferece aos leitores uma visão crítica de esquerda.

Até agora, Marina Silva vinha sendo descrita na mídia internacional como a filha de seringueiros que emergiu da floresta para salvar a Amazônia e, portanto, o planeta.

Por isso, a importância da publicação, que claramente coloca Marina no campo para o qual ela se deslocou: a “nova direita brasileira”, na definição do título da reportagem.

Leia também:
Stiglitz detona a teoria econômica que a direita brasileira quer importar

Texto original: VI O MUNDO