O desespero da oposição tem fundamento
por Alberto Kopittke*, no Sul21
É preciso olhar o atual ataque que a oposição
político-midiática-financeira está fazendo ao Governo Dilma para além da
onda de ódio disseminada em setores da classe média para que se
compreenda os seus reais motivos.
As razões para um ataque tão virulento, beirando ilações de apoio a
um Golpe de Estado, obviamente não estão na indignação do PSDB, da Rede
Globo, da Veja, ou do capital financeiro em relação a corrupção, com a
qual sempre conviveram tranquilamente, quando lhes convinha.
O que a oposição percebeu é que, após atravessar mais um ou dois
semestres com dificuldades econômicas, os últimos três anos do Governo
Dilma podem ser o ápice do atual projeto nacional-desenvolvimentista,
iniciado em 2002.
A partir do segundo semestre do ano que vem, o Governo começará a
inaugurar as grandes obras dos Governos Lula e Dilma, como a
transposição do Rio São Francisco; as Hidrelétricas de Belo Monte (a
terceira maior do mundo), de Jirau e de Santo Antônio; a expansão e
construção de pelo menos 6 metrôs que estão em obras e dezenas de BRTs;
pontes, como a de Laguna (SC) e a segunda Ponte do Guaíba (RS); grandes
trechos da Ferrovia Norte Sul; ampliação e modernização dos maiores
aeroportos do país; plataforma de petróleo; refinaria Abreu e Lima, que
será a mais moderna do país; entre muitas outras.
A Petrobrás que nos últimos anos fez muitos investimentos para se
preparar para o pré-sal, volta a se capitalizar a partir de 2016 e as
extrações de Petróleo quadruplicam nos próximos três anos.
Além disso, a inflação tende a recuar e a economia voltar a crescer,
gerando mais alguns milhões de empregos. E, de quebra, a Presidenta
ainda inaugura a Cidade Olímpica e o Parque Olímpica e recepciona as
Olimpíadas e as ParaOlimpíadas de 2016, em um megaevento que tende a ser
6 vezes maior que a Copa do Mundo.
Neste cenário, dá para entender o desespero da oposição e seu
desatino golpista. Eles sabem que tudo o que foi plantado nos últimos 12
anos, será colhido nos próximos quatro.
*Alberto Kopittke é advogado e vereador de Porto Alegre.
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Texto0 original: VI O MUNDO
Você deve estar falando de um Brasil que não é o desde plano. Acha mesmo que essas obras vão ser inauguradas sem que as empreiteiras tenham seus pagamentos regularizados?
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