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Ideólogo e principal negociador das
delações premiadas na Operação Lava Jato, o procurador Carlos Fernando
dos Santos Lima – o mesmo que rebateu Dilma pela imprensa e disse que
Lula poderia ser investigado – possui ligações curiosas com o caso
Banestado, assim como o juiz federal Sérgio Moro e o doleiro Alberto Youssef, personagens reincidentes do Paraná.
Ao vê-lo nos noticiários dando
entrevistas exclusivas para defender os procedimentos utilizados na
operação, a pergunta que ocorreu foi: mas quem é, afinal, esse
procurador que se comporta como um político de oposição sob os holofotes
da mídia?
Uma reportagem da Istoé,
de setembro de 2003, intitulada “Raposa no galinheiro”, nos dá uma
ideia de quem estamos falando. A matéria é escrita pelo jornalista
Amaury Ribeiro Júnior. Na época, ele ainda não tinha lançado o livro
pelo qual ficou amplamente conhecido: “A Privataria Tucana”.
No texto, ao relatar a viagem de uma
comissão com parlamentares e membros do judiciário aos EUA para apurar
as denúncias do caso Banestado, o jornalista afirmou: “A
viagem seria um sucesso, mas o trem quase descarrilou por causa de uma
disputa insólita, cujos motivos até então ocultos se revelaram, no
mínimo, de má-fé”.
E continuou: “É
que entre os procuradores estava Carlos Fernando dos Santos Lima.
Santos Lima, quando servia em Curitiba, foi quem recebeu e manteve
engavetado, desde 1998, o dossiê detalhadíssimo sobre o caso Banestado e
uma lista de 107 pessoas que figuram na queixa-crime sobre remessa de
dólares via agência em Nova York. No episódio houve aquilo que em termos
jurídicos se chama de “instituto da suspeição”, já que o procurador é
parte interessada no caso. Sua esposa, Vera Lúcia dos Santos Lima,
trabalhava no Departamento de Abertura de Contas da filial do Banestado,
em Foz do Iguaçu. Agora, na Big Apple, Santos Lima fez um tour de force
para que a documentação da quebra de sigilo de várias contas, realizada
pelo escritório da Procuradoria Distrital de Manhattan, também não
viesse à luz, enveredando por um labirinto burocrático que, como sempre,
tem seu final em pizza.”
Parece mentira, mas não é. Ele é
justamente o procurador que adora se posicionar na frente dos holofotes e
apontar suposições. Nunca provas. É o procurador que, sem receber
nenhum voto, comporta-se como um opositor ao governo que, pelo seu
histórico pessoal e profissional, parece detestar.
Como bem definiu Wadih Damous, ex-presidente da OAB do Rio de Janeiro, em seu artigo: “Os
que anunciam desejar “refundar a República” devem se candidatar a
cargos eletivos e se submeter ao crivo do sufrágio universal. Essa não é
a função de juízes e de procuradores. Já está mais do que na hora de
voltar a valer um velho adágio: juiz só fala nos autos. O papel de
celebridade não é apropriado para quem veste toga”.
Definitivamente, uma operação que
poderia servir de combate à lavagem de dinheiro no país tornou-se uma
operação que serve a interesses políticos para criminalizar o Partido
dos Trabalhadores. A parcialidade de todas as decisões, focada única e
exclusivamente no PT, é uma prova inquestionável do teor político da
Lava Jato.
As arbitrariedades e os questionamentos à condução da operação não param por aí.
Acesse os links e saiba mais:Lava Jato e Banestado: personagens se repetem
Verdades e Mentiras: Verdade sobre o “caso” Vaccari
Dossiê comprova detalhadamente a inocência de Vaccari
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Por que é mesmo que Vaccari está preso?
Matéria do Estadão sobre Vaccari é irresponsávelMPF ignora provas da defesa e pede para manter prisão de Vaccari
Moro acata manifestação do MPF e ignora provas da defesa de VaccariSe a lei vale para todos, por que tesoureiros dos demais partidos não estão presos?Lava Jato: Vaccari é levado à audiência e esquecido na sala de esperaPor que o tesoureiro do PSDB e dos demais partidos não estão na cadeia?‘Folha’ e Youssef perdem a memória e inventam notícia pró-PSDB
ENTENDA: COMO FUNCIONA A OPERAÇÃO LAVA JATOENTENDA O “CASO” VACCARIPor que a Operação Lava-Jato está corrompida?
Pessoas, histórias e lutas que não ficarão pelo caminho
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Dede os tempos do santo de pedestal de barro J. Barbosa, que essa prática midiática de certos juízes fragiliza a justiça. Sempre achei que o papel de celebridade não combina com a toga. Juiz deve se manifestar nos autos e bico calado fora dele, ao contrario fere a ética, perde a moral e a compostura.
ResponderExcluirAté agora não entendi a postura do Governo em relação a essa operação Salva Ratos porque de limpeza a jato não tem nada. Menciono o Governo porque tem sido alvo de várias ações criminosas que visam desmoralizá-lo e têm sido consentidas pelo CNJ, afinal quem manda no juiz Sérgio Moro, ninguém? Quem roubou tem que ir pra cadeia, mas têm que haver provas! Vaccari foi preso e condenado porque roubou? Aonde estão as provas materiais e testemunhais? Dos delatores premiados? Logo deles, os maiores ladrões! E os outros tesoureiros dos partidos que receberam doações como Vaccari não foram presos e condenados porque razões? Oh! juizinho Moro complicado! Tem alguma história no meio que não nos contaram ainda!
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