terça-feira, 28 de novembro de 2017

Tratado Mercosul-UE é pior que a ALCA

Por Jeferson Miola

Os governos da Argentina, Brasil, Paraguai e [inclusive o] do Uruguai anunciam a assinatura do Tratado de livre-comércio do Mercosul com a União Européia [UE] no marco da 11ª Reunião Ministerial da OMC, que acontecerá na semana de 10 a 14 de dezembro, em Buenos Aires.

Se for assinado, este Tratado será equivalente à sentença de morte do Mercosul, e trará comprometimentos graves às economias dos países do bloco, porque interdita a perspectiva de desenvolvimento econômico autônomo e soberano e elimina as políticas tecnológicas e industriais de cada país e deste importante bloco regional:

- o Mercosul deverá reduzir as tarifas de importação para produtos fabricados por empresas européias, cujo desenvolvimento histórico permitiu a atual produção destas empresas em condições tecnológicas mais avançadas e com padrões de competitividade superiores às empresas do Mercosul, cujos países encontram-se em estágios atrasados de desenvolvimento [subdesenvolvidos];

quinta-feira, 9 de novembro de 2017

AO CONDENAR LULA EM 2ª INSTÂNCIA, JUSTIÇA INTERFERIRÁ NO CURSO DA HISTÓRIA E SERÁ IMPLACAVELMENTE JULGADA POR ELA NO FUTURO.





(Jornal do Brasil) - Não se sabe se, sendo candidato em 2018, Lula seria eleito pela população. 


Assim como não se sabe se, assumindo mais uma vez a Presidência da República, ele teria forças para resisitir a um novo golpe - inspirado de fora - semelhante ao que derrubou Dilma Roussef. 

As intenções de voto que o colocam em primeiro lugar na preferência do eleitorado, da ordem de 35%, correspondem ao percentual histórico de votos da esquerda no Brasil, e anormal seria, considerando-se as circunstâncias políticas e o descarado lawfare movido contra ele pelo Ministério Público e a Operação Lava Jato, que o ex-presidente tivesse menos que um terco da preferência da população. 

Considerando-se isso - que a esquerda está onde sempre esteve, do ponto de vista eleitoral, e que estrategicamente está sendo sustentada pela lei da inércia, que também funciona no universo político - o ex-presidente da República, para voltar ao Palácio do Planalto, precisaria enfrentar inúmeros desafios.

O FIM DO BNDES E O GRANDE GOLPE DO BRASIL QUEBRADO



(Revista do Brasil) - Nos últimos anos, e mais especialmente a partir de 2013, o Brasil tem se transformado, cada vez mais, no país de pequenos e grandes golpes, canalhas, sucessivos e mendazes.

Golpes na economia, golpes na soberania e na estratégia nacional, golpes contra a Democracia, que culminaram no grande golpe jurídico-midiático-parlamentar de 2016.

Mas, sobretudo, golpes contra verdade, a consciência popular, a própria realidade e a opinião pública, com a criação e disseminação de uma série de mentiras, fakes e falsos paradigmas, que se apoiaram mutuamente na fabricação do consentimento para a desconstrução destrutiva de um sistema político que, com todos os seus defeitos - aliás, como toda democracia - funcionava com um mínimo de governabilidade, de estabilidade institucional e de equilíbrio entre os poderes da República.