quarta-feira, 28 de junho de 2017

“PM não é trabalhador”


A violência de policiais militares contra servidores municipais de Curitiba, nesta segunda-feira (26), trouxe novamente à tona a velha discussão acerca da função social desses agentes da repressão. Primeiramente, eles não podem ser classificados como “trabalhadores” como alguns sindicalistas erroneamente os nominam.
O que ocorreu no início desta semana na capital paranaense, reservadas as proporções, é uma repetição do 29 de abril de 2015 quando a mesma PM, a mando do governador Beto Richa (PSDB), massacrou professores e funcionários estaduais. Ou seja, a corporação, o governo e os policiais nada aprenderam com os erros de um passado recentíssimo.

terça-feira, 27 de junho de 2017

Um mês após ação de Doria, usuários retornam à antiga região da cracolândia

Segundo a PM, decisão foi dos dependentes, mas a prefeitura diz que novo local favorece atendimentos

FELIPE BETIM


Um mês. Este foi o tempo necessário para que a aglomeração de dependentes e usuários de drogas que forma a cracolândia de São Paulo deixasse a praça Princesa Isabel e retornasse à sua antiga zona, dessa vez ao lado da estação Júlio Prestes e da Sala São Paulo. No último 21 de maio, uma operação da Polícia Militar (PM) e da Guarda Civil Metropolitana (GCM) expulsou usuários e traficantes da rua Helvétia e Alameda Dino Bueno, na mesma zona. Foi o início de uma série de ações do governador Geraldo Alckmine, sobretudo, do prefeito João Doria, que lançou o programa anti-crack Redenção com a promessa de extinguir a questão. Nesta quarta-feira, entretanto, um usuário gritava enquanto atravessava a rua Helvétia sob o olhar atento dos policiais: "Estou em casa de novo!". O chamado "fluxo" – o mercado aberto de drogas – se encontra agora em uma pequena praça da Alameda Cleveland, uma via paralela à Dino Bueno, na esquina com a Helvétia. Praticamente onde estavam antes.