domingo, 15 de janeiro de 2012

A PRIVATARIA TUCANA


          Nota do Editor
       
          Em seus 20 anos de polêmica existência, a Geração Editorial publicou muitos livros impactantes – nenhum como este que você vai ler agora. Nossa editora publica, sem temor e sem censura, tudo o que consideramos útil e necessário paa entender o Brasil e sua História. Assim foi com Fernando Collor, Antônio Carlos Magalhães, Paulo Maluf, a família Sarney, o caso do “mensalão” e tantos outros. 

          Então, prepara-se: este livro que chega finalmente às suas mãos não é uma narrativa qualquer. Você está embarcando em uma grande reportagem que vai devassar os subterrâneos da privatização realizada no Brasil sob o governo de Fernando Henrique Cardoso. É talvez, a mais profunda e abrangente jamais feita deste tema. 

          Essa investigação – que durou 10 anos! - não se limita a resgatar a selvageria neoliberal dos anos 1990, que dizimou o patrimônio público nacional, deixando o país mais pobre e os ricos mais ricos. Se fosse apenas isso, o livro já se justificaria. Mas vai além, ao perseguir a conexão entre a onda privatizante e a abertura de contas sigilosas e de empresas de fachada nos paraísos fiscais do Caribe, onde se lava mais branco não somente “o dinheiro sujo da corrupção” - outro título de nossa editora, sobre as estripulias de paulo Maluf -, mas também a do narcotráfico de contrabando de armas e do terrorismo. Um ervanário que, após a assepsia, retorna limpo ao Brasil. 

          Resultado de uma busca incansável do jornalista Amaury Ribeiro Jr. - um dos mais importantes e premiados repórteres investigativos do país, com passagens por IstoÉ, O Globo e o Correio Braziliense, entre outras redações – o livro registra as relações históricas de altos próceres do tucanato com a realização de depósitos e a abertura de empresas de fachada no exterior. Devota-se particularmente a perscrutar as atividades do clã do ex-governador paulista José Serra nesse vaivém entre Brasil e os paraísos caribenhos. 

          Mais uma vez, atenção, essa narrativa não é apenas um amontoado de denuncias baseadas em “fontes”, suspeitas e intrigas de oposicionistas, como se tornou comum em certa imprensa de nosso país. De forma alguma. Todos os fatos aqui narrados estão calcados em documentos oficiais, obtidos em juntas comercias, cartórios, no Ministério Público e na Justiça. 

          Assim, comprova as movimentações de Verônica Serra, filha do ex-candidato do PSDB à Presidência da República, e as de seu marido, o empresário Alexandre Bourgeois, que seguiram no Caribe as lições do ex-tesoureiro de Serra e eminência parda das privatizações, Ricardo Sérgio Oliveira. Descreve ainda suas ligações perigosas com o banqueiro Daniel Dantas. Detém-se na impressionante trajetória do primo político de Serra, o empresário Gregório Marin Preciado que, mesmo na bancarrota, conseguiu participar do leilão das estatais e arrematar empresas públicas! 

          Estas páginas também revelarão que o então governador José Serra contratou, com o aporte dos cofres paulistas, um renomado araponga antes sediado no setor mais implacável do Serviço Nacional de Informações, o extinto SNI. E que Verônica Serra foi indiciada sob a acusação de praticar o crime que, na disputa eleitoral de 2010, acusou o adversários políticos de seu pai de terem praticado. 

          Desvinculado de qualquer Jr. Rastreou filiação partidária, militante do jornalismo, Ribeirio Jr. Rastreou o dinheiro dos privatas do Caribe da mesma forma como esteve na linha de frente das averiguações sobre o “mensalão”. 

          Tornado mais célebre do que já era por seu supostoi envolvimento na última campanha presidencial, Amaury Ribeiro Jr. Aproveita para visitar os bastidores da campanha do PT e averiguar os vazamentos de informações que perturbaram a candidatura presidencial em 2010. ele sustenta que, na luta por ocupar espaço a qualquer preço, companheiros abriram fogo amigo contra companheiros, traficando intrigas para adversários políticos incrustados na mídia mais hostil à então candidata Dilma Rousseft.

          É isso e muito mais. À leitura.

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Boechat sai do armário: não há como negar a roubalheira na privataria tucana


Na Bandnews, o colunista Ricardo Boechat tirou "A Privataria Tucana" do fundo do armário e rasgou o verbo:
- Não há como os tucanos negarem que houve roubalheira na privataria;
- Não há como negar as ligações "incestuosas" dos tucanos com Daniel Dantas na privataria;

TEXTO ORIGINAL NESTE ENDEREÇO:
http://profdiafonso.blogspot.com/2012/01/boechat-sai-do-armario-nao-ha-como.html

Eis o áudio: