quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Prefeito tucano é preso por matar blogueiro petista

Blogueiro petista que foi assassinado
O prefeito Josivan Bibiano de Azevedo, do PSDB da Serra do Mel, teve a prisão preventiva decretada pelo desembargador Dilermano Mota, do Tribunal de Justiça do Estado.

Bibiano está sendo acusado de mandar matar o jornalista Ednaldo Filgueira, presidente local do PT, na noite do dia 15 de junho de 2011, na Vila Brasília da Serra do Mel.

O cumprimento da determinação do desembargador aconteceu na manhã de sábado, às 8h, na residência do prefeito, em Mossoró, por policiais federais e Civis.

Além do prefeito, existem outras oito pessoas presas, entre articuladores, executores e apoio. O prefeito foi indiciado pelo delegado Odilon Teodósio como mandante.

Depois de indiciado, no mês de outubro passado, Josivan Bibiano foi denunciado pelo procurador Geral de Justiça do Ministério Público, Manoel Onofre.

A denúncia foi protocolada na tarde de sexta-feira e no mesmo dia o desembargador Dilermano Mota assinou a ordem de prisão preventiva. Neste mesmo dia, Dilermano mandou soltar o prefeito Grinaldo Sousa, de Vila Flor, acusado de corrupção.

Sobre Serra do Mel, Dilermano considerou que existem indícios suficientes que comprovam a culpa de Bibiano, que nega qualquer participação no crime.

O advogado José Wellington viajou na manhã deste sábado a Natal, onde já iria dá entrada com o pedido de habeas corpus de Bibiano. Disse que seu cliente é inocente, que não tinha motivos para matar Ednaldo. “Meu cliente está sofrendo forte perseguição política”, diz.

Bibiano vai aguardar decisão da Justiça preso no Centro de Detenção Provisória da Zona Sul, de Natal.

TEXTO ORIGINAL NESTE ENDEREÇO:

domingo, 25 de dezembro de 2011

Líder tucano incorre em corrupção que ele mesmo considerou “GRAVÍSSIMA”

MIDIÁTICO TUCANO, ACUSADOR DE CORRUPÇÃO, EM APUROS 

Duarte Nogueira, líder do PSDB

[OBS deste blog ‘democracia&política’: Nogueira foi um dos que mais pediram o afastamento e a investigação do Ministro do Turismo Pedro Novais acusando-o de pagar a doméstica e o motorista de sua mulher com dinheiro público. Duarte Nogueira muito aparecia na mídia, cinicamente lutando contra aquela “corrupção gravíssima”. O ministro foi afastado por conta desse intenso fogo da mídia. Agora, a máscara do acusador cai ao vir a público que ele incorre na mesma prática...].
Reportagem de Letícia Sander, do “Painel”, Andreza Matais, de Brasília e Edson Silva, de Ribeirão Preto (SP), da “Folha de São Paulo”


“Funcionário contratado pelo gabinete do líder do PSDB na Câmara, Duarte Nogueira, atende a filhos do deputado"
Procuradoria considera desvio de função o uso de servidores em tarefas particulares; Nogueira nega "conflito".


O motorista José Paulo Alves Ferreira leva o filho do deputado Duarte Nogueira à sua casa em Ribeirão Preto (SP)

O deputado federal Duarte Nogueira (SP), líder do PSDB na Câmara, paga com dinheiro público um motorista particular que atende a seus filhos no interior paulista.

José Paulo Alves Ferreira, conhecido como "Paulo Pedra", é desde julho contratado como secretário parlamentar pelo gabinete do deputado tucano, com salário que pode chegar a R$ 1.900,00, a depender de gratificações.

O expediente é cumprido em Ribeirão Preto, base eleitoral de Nogueira e onde moram os filhos. O deputado confirmou que o motorista atende a seus filhos, mas só "fora do horário comercial" e quando o parlamentar não está na cidade. Ele afirmou "não ver nada demais nisso".

As regras da Câmara permitem o trabalho do assessor no Estado, mas a atividade deve ser inerente ao exercício do mandato parlamentar.

O Ministério Público Federal considera desvio de função a atuação de servidores em tarefas particulares.

Em setembro, o Ministério Público Federal do Distrito Federal abriu investigação contra o ex-ministro Pedro Novais (PMDB-MA). O peemedebista deixou o Ministério do Turismo após a ‘Folha’ revelar que ele pagava a doméstica e o motorista de sua mulher com dinheiro público. Nogueira foi um dos que pediram a investigação [e que mais aparecia na mídia, cinicamente lutando “contra aquela corrupção gravíssima”. Agora, sua máscara cai ao vir a público que ele incorria na mesma prática...].

"Uma denúncia de prática de ilegalidade ou imoralidade por um ministro de Estado é gravíssima e não pode ser deixada de lado pelos poderes constituídos para ser esquecida pelo tempo", afirmou o deputado à época.

Neste ano, ele ingressou com 41 pedidos de investigação contra ministros e servidores alvos de denúncias.

A ‘Folha’ acompanhou a rotina do motorista de Nogueira durante cinco dias na última semana. Ferreira dirige um Toyota Corolla, que está em nome da mãe do deputado, com quem ele mora.

Em dois desses dias, o motorista levou um filho do deputado a uma casa de ensaios de bandas de música.

A ‘Folha’ também teve acesso a outras imagens anteriores do motorista conduzindo os filhos do deputado a um colégio, escola de inglês e curso de música.

O motorista também leva e busca as crianças em festas nos finais de semana.”

[P.S. deste blog ‘democracia&política’: essa corrupção, em si, não seria grave. Quem a julgou "gravíssima" foi o próprio líder do PSDB. O que nos deixa intrigados é o fato de a “Folha” e o “O Globo” terem noticiado essa revelação contra o líder do PSDB na Câmara, deputado Duarte Nogueira. O normal da mídia nestes últimos vinte anos seria não publicar nada contra a direita demotucana. Se algo desabonador vazasse, a prática indicaria abafar e silenciar para sempre. Agora, há algo estranho nos bastidores tucanos, talvez disputas internas, que ainda não compreendemos e causam essa aparente incoerência da mídia tucana].

FONTE: reportagem de Letícia Sander, do “Painel”, Andreza Matais, de Brasília e Edson Silva, de Ribeirão Preto (SP), da Folha de São Paulo (http://www1.folha.uol.com.br/fsp/poder/16316-tucano-paga-motorista-com-verba-publica.shtml) e reproduzida no blog do Noblat (O Globo) (http://oglobo.globo.com/pais/noblat/posts/2011/12/22/lider-do-psdb-na-camara-paga-motorista-com-verba-publica-422829.asp) [título e trechos entre colchetes adicionados por este blog ‘democracia&política’].

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Merval ataca na CBN e o livro vende...

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

Acabo de ouvir o “debate” entre o imortal Merval Pereira e o âncora Carlos Alberto Sardemberg sobre o livro de Amaury Ribeiro Júnior na rádio CBN.

“A privataria tucana” é desqualificado como livro e seu autor acusado de ter sido um violador de sigilos fiscais dos parentes de José Serra, embora não haja ali um dado fiscal relativo a eles e todos os documentos sejam da CPI do Banestado, da Junta Comercial de São Paulo e de cartórios.

A argumentação sobre o livro é, basicamente, a seguinte:

1- Amauri não prova a ligação das boladas transferidas do exterior com a privatização das empresas públicas feitas no Governo FHC;

2- Não é crime ter empresas em paraísos fiscais, porque grandes empresas, como a Petrobras – que teria uma empresa na Holanda - as possuiriam também, para agilizar seus negócios e

3- As privativações já teriam recebido um atestado de honestidade pelo TCU, pela Justiça e pelas CPIs que as investigaram.

Ah, e um argumento pleno de “mérito”: as denúncias não seriam novas e Amaury é um homem processado por violação de sigilo.

Bem, de fato, não são novas. Porque faz anos que todos sabem, a começar pela grande imprensa, que as privatizações estiveram eivadas de pressões e negociações obscuras, “no limite da responsabilidade” como disse um de seus personagens.

O que o livro de Amaury Ribeiro faz de novo é provar, através de documentos, que existem situações inexplicáveis envolvendo seus personagens – e é bom lembrar que é o próprio FHC quem disse que ninguém fez mais pressão para privatizar a Vale e a Light que José Serra.

De fato, o livro não traz uma fotografia de alguém pegando um maço de dinheiro como nos panetones de Arruda. Até porque o montante dos negócios da privatização não era de milhões, mas de bilhões e não envolvia pequenos fornecedores, mas gigantes internacionais. Mas mostra o mecanismo usado para transferir recursos entre os beneficiários da venda das empresas e os supostos facilitadores do negócio.

Quanto a ter uma empresa em paraísos fiscais, é claro que muitos podem ter, seja uma empresa que faz negócios internacionais sejam aqueles que, por outras razões, as desejem ter, como fez o sr. Paulo Maluf nas Ilhas Jersey. Seria o caso de saber se Sardemberg e Merval seriam tão compreensivos se, por exemplo, a filha da então candidata Dilma tivesse uma delas, nas Ilhas Virgens.

Mas é intrigante e todos gostariam de saber destes atestados de honestidade e, sobretudo, das CPIs que investigaram as privatizações federais. Devo ter deixado de ler os jornais. Ao contrário, só soube que a CPI do Setor Elétrico foi enterrada por um acordão entre o PT, o DEM, o PSDB e o PMDB, além de pequenos partidos. A CPI da Vale, solicitada pelo Deputado Brizola Neto, não alcançou número para ser instalada e a da Telefonia… alguém viu?

Quanto ao fato de Amaury estar sendo processado por uma quebra de sigilo que ele nega e da qual não resultou exposto nenhum documento protegido por este segredo legal isso, no máximo, o igualaria à filha de José Serra, que também responde por quebra de sigilo – este, bancário – não de algumas ,mas de 60 milhões de pessoas e que, com provas categóricas, como a reportagem da Folha mostrada aqui, expuseram o que não tinham direito legal de expor.

Mas, como é fácil compreender, Merval e Sardemberg não tem limites quando se trata de defender as privatizações e José Serra. Não se ia esperar mesmo deles uma análise ponderada dos fatos. Mas, sim, uma visível “tabelinha” para desmoralizar o livro.

O problema é que, justamente por isso, “A Privataria Tucana” não pára de vender, mais e mais. Recebo uma informação da Geração Editorial de que já não são mais 100 mil, mas 120 mil os exemplares da tiragem até agora mandada rodar.

Repercussão que já cruzou o Atlântico e bateu lá no jornal português Ionline.

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

O SILÊNCIO DA CUMPLICIDADE


Foi lançado recentemente o livro “A Privataria Tucana”, do jornalista Amaury Júnior, que está causando um estardalhaço na internet, mais especificamente nas chamadas Rede Sociais e um silêncio profundo na Câmara dos Deputados e Senadores, em alguns grandes meios de comunicação, principalmente na Rede Globo, Folha de São Paul, O Estado de São Paulo (O Estadão) e Revista Veja e nos meios de comunicação são alinhados aos meios de comunicação já citados. Silêncio esse que chegou a ser questionado por alguns jornalistas de outros meios de comunicação com menor audiência, como o comentário feito pelo jornalista Bob Fernandes no vídeo abaixo:





Acredito que o jornalista Bob Fernandes ao fazer esse questionamento ainda não tinha lido o livro recém-lançado "A Privataria Tucana", porque se tivesse lido, iria perceber que o motivo deste silêncio, é que o livro trás documentos que comprometem esses mesmos meios de comunicação, como denunciado no texto "Famílias midiáticas estão na cola do Amaury. Saiba por quê", escrito por Eduardo Guimarães no Blog da Cidadania (clique aqui).
O único canal de televisão que mostrou reportagem com o autor do livro, o Jornalista Amaury Júnior, até o momento desta publicação, foi a Record News, como pode ser visto no vídeo abaixo:


Texto relacionado:
Cadê a imparcialidade da imprensa?

TEXTO ORIGINAL NESTE ENDEREÇO:
http://carlos-geografia.blogspot.com/2011/12/o-silencio-da-cumplicidade.html

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

AÉCIO NEVES NO BANCO DOS RÉUS. SENADOR ELEITO É ACUSADO DE DESVIAR R$ 4,3 BILHÕES

A Promotoria de Justiça da Saúde entrou com uma ação civil pública por ato de improbidade administrativa contra o ex-governador de Minas Gerais e senador eleito Aécio Neves e a ex-contadora geral do estado, Maria da Conceição Barros.Na ação é questionado o destino de R$ 3,5 bilhões que teriam sido declarados nalei orçamentária como dinheiro repassado à Companhia de Saneamento de MinasGerais (Copasa) para investimentos em obras de saneamento básico. De acordo com a promotora Joseli Ramos Pontes, o repasse do dinheiro não foi comprovado.

Sob a grave acusação de desvio de R$ 4,3 bilhões do orçamento do Estado de Minas Gerais e que deveriam ser aplicados na saúde pública, a administração Aécio Neves/Antônio Anastasia (PSDB) – respectivamente ex e atual governador mineiro – terá que explicar à Justiça Estadual qual o destino da bilionária quantia que supostamente teria sido investida em saneamento básico pela Copasa entre 2003 a 2009.

Devido à grandeza do rombo e às investigações realizadas pelo Ministério Público Estadual (MPE) desde 2007, por meio das Promotorias Especializadas de Defesa da Saúde e do Patrimônio Público, o escândalo saiu do silêncio imposto à mídia mineira e recentemente foi divulgado até por um jornal de âmbito nacional.

Se prevalecer na Justiça o conjunto de irregularidades constatadas pelo MPE na Ação Civil Pública que tramita na 5ª Vara da Fazenda Pública Estadual sob o número 0904382-53.2010 e a denúncia na ação individual contra os responsáveis pelo rombo contra a saúde pública, tanto o ex-governador Aécio Neves, quanto o candidato tucano Antônio Anastasia, o presidente da Copasa, Ricardo Simões, e a contadora geral do Estado poderão ser condenados por improbidade administrativa.

Dos R$ 4,3 bilhões desviados, R$ 3,3 bilhões constam da ação do MPE, que são recursos supostamente transferidos pelo governo estadual (maior acionista da Copasa) para investimento em saneamento básico, na rubrica saúde, conforme determina a lei, entre 2003 e 2008. Como a Justiça negou a liminar solicitada pela promotoria no ano passado, para que fossem interrompidas as supostas transferências, a sangria no orçamento do Estado não foi estancada.

De acordo com demonstrativos oficiais da Secretaria de Estado da Fazenda, somente em 2009 a Copasa recebeu mais de R$ 1,017 bilhões do governo Aécio/Anastasia para serem aplicados em ações e serviços públicos de saúde para cumprimento da Emenda Constitucional nº 29/2000, à qual os estados e municípios estão submetidos, devendo cumpri-la em suas mínimas determinações, como, por exemplo, a aplicação de 12% do orçamento em saúde pública (a partir de 2004), considerada a sua gratuidade e universalidade. Em 2003 a determinação era que se aplicasse o mínimo de10% da arrecadação.

Da mesma forma que não se sabe o destino dos R$ 3,3 bilhões questionados pelo MPE, também não se sabe onde foi parar esses R$ 1,017 supostamente transferidos para a Copasa em 2009.

O cerco do MPE às prestações de contas do governo estadual iniciou-se em 2007, quando os promotores Josely Ramos Ponte, Eduardo Nepomuceno de Sousa e João Medeiros Silva Neto ficaram alertas com os questionamentos e recomendações apresentadas nos relatórios técnicos da Comissão de Acompanhamento da Execução Orçamentária (CAEO), órgão do Tribunal de Contas do Estado (TCE), desde a primeira prestação de contas do governo Aécio. Chamou-lhes a atenção, também, o crescimento, ano a ano, a partir de 2003, das transferências de recursos à Copasa para aplicação em saneamento e esgotamento sanitário.

Os promotores Josely Ramos, Eduardo Nepomuceno e João Medeiros querem que a administração do governo de Minas e da Copasa, conduzida na gestão Aécio Neves/Anastasia, devolva ao Fundo Estadual de Saúde os R$ 3,3 bilhões que é objeto da Ação Civil Pública que tramita na 5ª Vara da Fazenda Pública Estadual e que segundo eles podem ter sido desviados da saúde pública.

No pedido de liminar na ação, os promotores já antecipavam e solicitavam à Justiça que “seja julgado procedente o pedido, com lastro preferencial na metodologia dos cálculos apresentados pelo Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais, para condenar os réus, solidariamente ou não, à devolução de todos os valores transferidos à COPASA do orçamento vinculado às ações e serviços de saúde que não foram utilizados em saneamento básico entre os anos de 2003 e 2008, totalizando R$ 3.387.063.363,00 (três bilhões, trezentos e oitenta e sete milhões, sessenta e três mil e trezentos e sessenta e três reais), a serem depositados no Fundo Estadual de Saúde.”

Como o MPE encurralou o governo e Copasa

Para encurralar o governo do Estado e a Copasa, o MPE se valeu de sua autonomia investigativa e requereu às duas instituições as provas que pudessem revelar como foram aplicados os recursos públicos constantes das prestações de contas do Executivo e nos demonstrativos financeiros da empresa.

O que os promotores constataram foi outra coisa ao analisarem os pareceres das auditorias externas realizadas durante esse período: “Além disto, as empresas que realizaram auditoria externa na COPASA, durante o período de 2002 a 2008, não detectaram nos demonstrativos financeiros da empresa os recursos públicos que deveriam ser destinados a ações e serviços da saúde.”


As discrepâncias contidas nas prestações de contas do Estado levaram os promotores a consultar a Comissão de Valores Mobiliários (CVM), à qual a Copasa deve apresentar seus demonstrativos financeiros e balanços anuais.

Em sua resposta à consulta, a CVM respondeu ao Ministério Público Ofício que “após análise de toda a documentação, não foram encontrados evidências da transferência de recursos da saúde pública para investimentos da COPASA, nos termos da Lei Orçamentária do Estado de Minas Gerais e na respectiva prestação de contas do Estado de Minas Gerais, conforme mencionado na consulta realizada por esta Promotoria de Justiça”.

Na página 26 das 30 que compõem a ação, os promotores afirmam o seguinte sobre a ausência das autoridades convocadas para prestar esclarecimentos sobre o assunto:

“Ressalte-se que a COPASA recusou-se a prestar informações ao Ministério Público sobre os fatos aqui explicitados. Notificado a comparecer na Promotoria de Justiça de Defesa da Saúde, seu Presidente apresentou justificativa na data marcada e não compareceu.A Contadora Geral do Estado também notificada a prestar esclarecimentos, na condição de técnica que assina a Prestação de Contas, também apresentou justificativa pífia e não compareceu na data marcada. Finalmente, a Auditora Geral do Estado, que também assina as Prestações de Contas do Estado, que poderia e até deveria colaborar com a investigação, arvorou-se da condição de servidora com status de Secretário de Estado, por força de dispositivo não aplicável à espécie, contido em lei delegada estadual (sic) e não apresentou qualquer esclarecimento ao Ministério Público.”

Fabrício Menezes - Jornalista

TEXTO ORIGINAL NESTE ENDEREÇO:

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Roubalheira no ninho tucano:Deputado estadual licenciado, secretário de Alckmin continua indicando emendas

Por: Raoni Scandiuzzi, Rede Brasil Atual

São Paulo – O deputado estadual licenciado e atual secretário de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia do Estado de São Paulo, Paulo Alexandre Barbosa (PSDB), continua apresentando emendas parlamentares mesmo não exercendo mais a função legislativa. Segundo o advogado eleitoral Luciano Santos, a contradição não poderia existir.

"Se ele está no cargo de secretário não pode exercer funções no Legislativo. Emenda parlamentar é uma atribuição exclusiva da atividade parlamentar", assegurou Santos. Sobre uma eventual punição ao parlamentar por acúmulo de funções, o advogado sugere uma consulta ao Regimento Interno da Assembleia Legislativa.

Fruto de um acordo político entre o Executivo e o Legislativo em 2006, as indicações de dotações orçamentárias não constam do Regimento da Assembleia Legislativa. Sem normas formais, nada assegura que prerrogativas de deputados em exercício de mandato possam ser estendidas a parlamentares licenciados. Não há clareza, porém, sobre eventuais punições para a prática.

Por sua assessoria, Barbosa confirmou que continua tratando das questões parlamentares e que pretende continuar realizando indicações para emendas. "O fato de ele ser secretário não impede de ter emenda parlamentar. O que as pessoas muitas vezes não entendem é que ele sendo deputado estadual licenciado, pode continuar fazendo essas indicações de emendas parlamentares", informou seu secretário.

Empossado como secretário no governo Alckmin, 17 dias após assumir a legislatura iniciada em 2011, o então deputado conseguiu empenhar R$ 700 mil para o ano, todas emendas destinadas ao município de Santos, no litoral paulista, onde é pré-candidato a prefeito pelo PSDB em 2012. Desse total, R$ 500 mil para serem investidos na Santa Casa da cidade e o restante a ser dividido entre outras associações. Toda a verba foi repassada neste mês.

A partir do ano que vem, todas as indicações de emendas parlamentares deverão constar previamente do Orçamento, votado geralmente no final do ano anterior. Mesmo com as modificações aprovadas pelos deputados da Alesp, a assessoria de Barbosa afirmou que o secretário deverá propor emendas para 2012. "Emenda parlamentar nada mais é que uma indicação, então não tem essa formalidade toda."

Quarto lugar

Vale lembrar que na contestada relação de emendas divulgada pela Secretaria da Fazenda no início do mês, o nome de Barbosa aparece como o quarto deputado que mais conseguiu empenhar recursos em 2010, somando R$ 4,5 milhões liberados, repartidos em 80 indicações diferentes. Ele foi o segundo deputado estadual mais votado nas eleições do ano, atrás apenas do também licenciado e atual secretario de Meio Ambiente, Bruno Covas (PSDB).

O acordo entre os poderes paulistas previa um limite de R$ 2 milhões em emendas orçamentárias para cada parlamentar, indicando que Barbosa extrapolara sua quota em mais de 100%. No entanto, segundo o deputado Roque Barbiere (PTB), esse compromisso não era respeitado. "Quem apoia o governo não tem R$ 2 milhões, tem R$ 4 milhões. Era aquela listinha que a gente levava lá: 'Essa aqui é emenda, essa aqui é indicação', mudava só o nome", contou.

TEXTO ORIGINAL NESTE ENDEREÇO:

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Corrupção no ninho tucano:Paulão, cunhado de Alckmin, tem os bens bloqueados pela Justiça

E os indignados, onde estão?

Por: Helena Sthephanowitz, especial para a Rede Brasil Atual

Paulão foi citado no escândalo da merenda e financiamento eleitoral em Pindamonhangaba (SP), a 150 quilômetros da capital. A suspeita era de que haveria um cartel em licitações para alimentação em escolas públicas da cidade natal e berço político do governador de São Paulo. E o empresário Paulo César Ribeiro é apontado como lobista do esquema. O detalhe é que ele é irmão da primeira-dama do estado, Lu Alckmin – e, portanto, cunhado de Geraldo Alckmin (PSDB).

A Justiça Federal decretou o "imediato bloqueio" de bens do Paulão, do prefeito João Antônio Salgado Ribeiro (PPS), e ex-secretário municipal de Finanças, Silvio Serrano. A liminar é assinada pela juíza Carla Cristina Fonseca Jório, da 1.ª Vara Federal de Taubaté (SP). As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

Elos

"O requerido (Paulo Ribeiro), segundo as provas existentes, foi lobista e intermediou a doação do Grupo SP Alimentação a campanha do prefeito João Antônio Salgado Ribeiro", assinalou a juíza, em despacho de 16 páginas.

"Consta, também, que ele recebia propina da empresa Verdurama (Comércio Atacadista de Alimentos", escreve a juíza. Carla Cristina Fonseca Jório ponderou que a Lei de Improbidade prevê o embargo sobre bens que assegurem integral ressarcimento do dano ou sobre o acréscimo patrimonial resultante de enriquecimento ilícito.

O contrato firmado com a empresa foi de R$ 29,34 milhões durante a gestão João Ribeiro, de 2006 a 2010. Segundo o Ministério Público Estadual, o contrato foi aditado quatro vezes, o que permitiu a prorrogação sucessiva do negócio com elevação dos preços do cardápio servido a 22.119 alunos do município no Vale do Paraíba.

Segundo a juíza, o prefeito "deixou de tomar medidas concretas para punir os supostos envolvidos nas denúncias que chegaram ao seu conhecimento antes das eleições de 2008".

No caso de Silvio Serrano, ex-secretário de Finanças, a decisão é justificada por ele ter sido nomeado por indicação de Paulão, segundo a magistrada.

O suposto esquema tornou-se público por uma disputa entre empresários. Um ex-sócio da Verdurama, Genivaldo Marques dos Santos, apresentou as acusações e afirmou que Paulão era o elo da SP Alimentação com a administração João Ribeiro. Genivaldo diz que o grupo pagava propina de 10% sobre valores recebidos da prefeitura. Isso implicaria prejuízos de R$ 5,04 milhões aos cofres públicos.

Liminar

"A petição inicial relata fatos gravíssimos de fraude em licitação, de desvio de verbas públicas, de enriquecimento e apropriação de verbas públicas", assevera a juíza. "Depois de detida análise dos argumentos apresentados e dos documentos juntados pelo Ministério Público Estadual, observo que as narrativas iniciais estão apoiadas nas provas produzidas, interceptação telefônica judicialmente autorizada e busca e apreensões concretizadas."

Carla assinala que "há fortes indícios de que a concorrência pública teve como participantes empresas que agiram em conluio, tendo algumas delas possivelmente influenciado na estimativa de preços e na elaboração do edital da licitação".

Traduzindo: a acusação é de que o cunhado de Alckmin seria lobista em um esquema de corrupção e desvio de verbas para fazer caixa 2 de campanha.

A condução da investigação coube ao promotor de Justiça Leonardo Rezek Pereira. O inquérito civil 34/07 inclui 18 pessoas físicas e jurídicas entre acusados por improbidade. Como R$ 5,87 milhões foram repassados pela União à prefeitura, a Justiça estadual entendeu que a competência para o caso é do âmbito federal. O Ministério Público Federal endossou integralmente o trabalho da promotoria estadual e requereu até bloqueio de ativos financeiros dos réus.

Para lembrar

Em janeiro deste ano, o envolvimento de Paulo César Ribeiro ganhou os noticiários. O ex-secretário Silvio Serrano apontou, em depoimento ao Ministério Público, que uma empresa da família de Paulão teria sido beneficiada de fraudes em contrato de fornecimento de merenda escolar no município.

Na época, surgiram suspeitas de que a atuação do cunhado de Alckmin não se restringia a prefeituras. Um dos casos envolve contratos da Sistal com a Imprensa Oficial (Imesp) e com a Companhia de Processamento de Dados (Prodesp). O primeiro firmado com o Imesp é de julho de 2000. Alckmin era vice-governador. Ele assumiu o governo oito meses depois, em março de 2001, com a morte de Mário Covas. Esse contrato foi prorrogado até julho de 2004. Há registro de vários aditamentos no ano seguinte à vitória de Alckmin nas eleições ao governo, em 2002.

O segundo contrato com o Imesp vai de agosto de 2004 até o fim de 2009, José Serra (PSDB), era o então governador de São Paulo. Já o contrato com a Prodesp foi de julho de 2001 até o fim de 2003, quando foi aditado. O valor nominal dos contratos é de R$ 13, 48 milhões – corrigido pelo IGP-DI até dezembro de 2010, alcança R$ 23,53 milhões

TEXTO RETIRADO NESTE ENDEREÇO:
http://wwwterrordonordeste.blogspot.com/2011/11/corrupcao-no-ninho-tucanopaulao-cunhado.html

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

AS ONGS SUSPEITAS



TCU investiga ONG do protesto das vassouras

 A ONG Viva Rio, que há dias fincou vassouras diante do Congresso para “protestar contra a corrupção”, é citada no Tribunal de Contas da União em pelo menos 14 processos sobre a aplicação de recursos federais. Em um dos casos mais significativos, a ONG obteve verbas públicas para assistir a 50.248 crianças, em um programa do Ministério do Esporte, mas auditores do TCU só encontraram 34 mil cadastradas.

Lupa olímpica

O processo 7.261/1997-7 cita irregularidades encontradas em convênio da Viva Rio nos projetos Rio Olímpico e com o Comitê Paraolímpico.

Não atendeu

Investigada também pelo pagamento de serviços que não teriam sido realizados, a Viva Rio não atendeu os telefonemas da coluna.


TEXTO RETIRADO NESTE ENDEREÇO:
http://www.jb.com.br/claudio-humberto/noticias/2011/10/27/tcu-investiga-ong-do-protesto-das-vassouras/


Indícios de calote nas metas da Fundação Roberto Marinho com o Ministério do turismo


A Fundação Roberto Marinho fez um convênio com o Ministério Turismo, e recebeu R$ 17 milhões dos cofres públicos de 2009 até o primeiro semestre deste ano (confira aqui).Com o dinheiro, a ONG ligada à TV Globo deveria qualificar 80 mil profissionais, autônomos e estudantes de turismo, gastronomia e hotelaria, em cursos on-line de inglês e espanhol, para a Copa de 2014.Esse projeto recebeu o nome de Olá, Turista! e já encerrou suas atividades.No entanto não existe na internet inteira, nem no site da ONG (sem qualquer prestação de contas com transparência), nem nos sites de controle do governo federal, nem no TCU, nenhuma prestação de contas disponível (pelo menos até o momento) para o cidadão saber como esses R$ 17 milhões foram gastos e se de fato foram treinadas 80 mil pessoas, ajudando a combater a corrupção e o desvio do dinheiro público.Mas o twitter oficial do projeto “Olá, Turista!” traz uma informação alarmante: para quem deveria ter treinado 80 mil pessoas, estava com dificuldades em encontrar guias de turismo que fizeram o curso:Está na hora da CGU auditar e o TCU examinar com rigor estas contas. E, se confirmadas as suspeitas, exigir o dinheiro de volta aos cofres públicos de convênios se propondo a treinar dezenas de milhares de pessoas, e só treinam uns “gatos pingados”.
TEXTO ORIGINAL NESTE ENDEREÇO:
http://correiodobrasil.com.br/indicios-de-calote-nas-metas-da-fundacao-roberto-marinho-com-o-ministerio-do-turismo/300604/

domingo, 30 de outubro de 2011

TSE multa José Serra em R$ 20 mil e suspende programa partidário do PSDB

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) determinou hoje (26), por unanimidade, a suspensão do primeiro programa nacional do PSDB em 2012 e de 12 minutos de inserções de TV previstas para ir ao ar neste ano e no ano que vem.

Os ministros entenderam que a propaganda veiculada pela sigla no primeiro semestre de 2010 foi utilizada indevidamente para promover da candidatura de José Serra à Presidência da República. A corte também aplicou multas que somam R$ 50 mil para o PSDB e R$ 20 mil para José Serra.

Os ministros do TSE julgaram quatro representações de autoria do PT, que questionavam o uso da propaganda nacional do PSDB para mencionar as obras realizadas por José Serra quando governador de São Paulo ou para dizer que ele era um político que “tinha história” para mostrar.

Para a relatora das ações, ministra Nancy Andrighi, os episódios caracterizaram propaganda antecipada ilegal, uma vez que as propagandas só podiam ocorrer depois do dia 5 de julho. Ela também entendeu que o programa nacional foi usado para promoção de imagem pessoal do candidato, o que é vedado por lei.

Na época em que o PT entrou com representações, o corregedor-geral eleitoral, ministro Aldir Passarinho Junior, concedeu liminares ao partido para que o PSDB retirasse do ar e não mais transmitisse as inserções objeto de questionamento.

Textos relacionados:
O Caso Sanguessuga
Esquema das ambulâncias Sanguessuga é replicado no governo tucano de São Paulo

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Wikileaks aponta Wiliam Waack como informante do governo dos EUA


O repórter William Waack, da Rede Globo de Televisão, foi apontado como informante do governo americano, segundo post do blog Brasil que Vai - citando documentos sigilosos trazidos a público pelo site Wikileaks há pouco menos de dois meses.

De acordo com o texto, Waack foi indicado por membros do governo dos EUA para “sustentar posições na mídia brasileira afinadas com as grandes linhas da política externa americana”.

- Por essa razão é que se sentiu à vontade de protagonizar insólitos episódios na programação que conduz, nos quais não faltaram sequer palavrões dirigidos a autoridades do governo brasileiro.

O post informa que a política externa brasileira tem “novas orientações” que “não mais se coadunam nem com os interesses americanos, que se preocupam com o cosmopolitismo nacional, nem com os do Estado de Israel, influente no ‘stablishment’ norte- americano”. Por isso, o Departamento de Estado dos EUA “buscou fincar estacas nos meios de comunicação especializados em política internacional do Brasil” - no que seria um caso de “infiltração da CIA [a agência norte-americana de inteligência] nas instituições do país”.

O post do blog afirma ainda que os documentos divulgados pelo Wikileaks de encontros regulares de Waack com o embaixador do EUA no Brasil e com autoridades do Departamento de Estado e da Embaixada de Israel “mostram que sua atuação atende a outro comando que não aquele instalado no Jardim Botânico do Rio de Janeiro”.

Wikileaks suspende operações

O site WikiLeaks anunciou nesta segunda-feira (24) a suspensão temporária da difusão de documentos confidenciais e sigilosos para concentrar-se na arrecadação de fundos que permitam garantir a futura sobrevivência.

A página criada por Julian Assange afirma em um comunicado que se vê forçada a “suspender temporariamente as operações de publicação e a arrecadar fundos agressivamente para contra-atacar”, após o bloqueio de seus recursos pelas operadoras de cartões de crédito e outras empresas.

Companhias americanas suspenderam transações com o site após a publicação de 250 mil documentos do Departamento de Estado americano, o que causaria restrições a essas empresas.

TEXTO ORIGINAL NESTE ENDEREÇO:
http://noticias.r7.com/internacional/noticias/wikileaks-aponta-wiliam-waack-como-informante-do-governo-dos-eua-20111027.html

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Vereador tucano recebe Bolsa Família


Veja como são as coisas.Os tucanos safados, Àlvaro Dias é um deles, chamam o Bolsa Família de bolsa esmola, no entanto, beneficiam-se do referido programa.Cadeia para esse bandido e toda sua família safada.




Escândalo no agreste pernambucano: servidores públicos beneficiados pelo Bolsa Família

A TV Jornal Caruaru mostrou, em primeira mão, durante o programa O Povo na TV desta segunda-feira (20), uma reportagem apontando o escândalo envolvendo funcionários públicos da cidade de São Joaquim do Monte, no Agreste de Pernambuco, com o programa Bolsa Família.De acordo com a denúncia, feita pelo vereador Almir Melo, pelo menos 12 pessoas estão recebendo o benefício federal, mesmo sem atender aos pré-requisitos cobrados pelo programa, como por exemplo, estar em situação de extrema pobreza e cada morador da casa ter uma renda mensal de até R$ 70.


“Eu verifiquei que a esposa e a filha do presidente da Câmara, Osmair Raimundo(PSDB-PE), também se encontravam na lista dos beneficiários do bolsa família'', apontou, lembrando que o vereador Oscar Raimundo recebe cerca de R$ 6 mil.


Enquanto isso, tem muita gente que encontra dificuldades para conseguir conquistar o direito ao programa. É o que acontece com José Lindinaudo, que tira o sustento da família trabalhando numa barraca de caldo de cana, enquanto aguarda a avaliação de seu cadastro.


"Já me cadastrei há mais de um ano, só que até agora não recebi resposta alguma", lamenta.


Ainda segundo a denúncia, que já seguiu para o Ministério Público, entre os apontados estão professores, enfermeiros e familiares de funcionários públicos. Procurado pela reportagem da TV Jornal, Jailson José de Azevedo, responsável pelo cadastramento do programa na cidade, não quis falar sobre o fato de a esposa ter sido contemplada com o benefício.


A Secretaria de Assistência Social de Cupira foi contatada, mas até agora não se pronunciou.
Da redação, com informações do JC Online, que omitiu, além de ter grifado o nome do cabra safado errado, o nome do partido do ladrão do Bolsa Família.Mas com o Terror não tem boquinha, pesquisei a tarde inteira a qual partido o bandido é filiado e descobri que é ao PSDB, o partido mais corrupto do Brasil.

TEXTO ORIGINAL NESTE ENDEREÇO:

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Esquema das ambulâncias Sanguessuga é replicado no governo tucano de São Paulo


Lembra-se das ambulâncias Sanguessugas (clique aqui), onde parlamentares apresentavam emendas, o então ministro da Saúde José Serra (PSDB/SP) e, depois, Barjas Negri (PSDB/SP) liberavam as verbas, e os irmãos Vedoin superfaturavam?

Pois é, migrou para o Estado de São Paulo, quando José Serra (PSDB/SP) e o vice Alberto Goldman (PSDB/SP) foram governadores.

O sucessor, Geraldo Alckmin (PSDB/SP), está com o comportamento suspeito, de quem quer abafar as investigações.

No rastro da venda de emendas por deputados da Assembléia Legislativa paulista, descobriu-se que a ex-deputada estadual Patrícia Lima (PR-SP) apresentou uma emenda de R$ 2.200.000,00 para equipar o Hospital São João, da cidade de Registro (na região do Vale do Ribeira).

No Diário Oficial do dia de natal - 25 de dezembro de 2010 - a ex-deputada ganhou seu presente de papai noel: o governo tucano liberou a verba de R$ 2.180.000.

O dinheiro financiou a compra de equipamentos superfaturados em até 500% para o hospital.

É o mesmo modus operandi usado pela máfia dos sanguessugas.

É nisso que dá a imprensa demo-tucana ter blindado Serra e Barjas Negri de suas responsabilidades naquele escândalo de corrupção.

A impunidade levou José Serra a ser eleito governador de SP e a certeza da impunidade encorajou a corrupção a se repetir.

Detalhe: a ex-deputada Patrícia teve apenas três votos em Registro na eleição de 2010, e não se reelegeu.

(Esta notícia está na Folha de São Paulo, mas o texto do jornalão continua blindando Serra, Goldman e Alckmin e não estabelece a conexão com o modus operandi dos Sanguessugas. É por isso que a corrupção corre solta em São Paulo, jogando toda a sujeira para baixo do tapete) .Os Amigos do Presidente Lula.

Texto relacionados:

TEXTO ORIGINAL NESTE ENDEREÇO:
http://wwwterrordonordeste.blogspot.com/

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

A verdade sobre Serra e o Aborto

O Jornal da Record, pela primeira vez na imprensa brasileira, trata com objetividade uma questão delicada e verdadeira: o aborto de Monica, a mulher de José Serra.

Suas ex-alunas, de forma corajosa e transparente, contam toda a história que a Rede Globo, a Veja, o Globo e toda a mídia comprometida com o PSDB e o candidato do atraso, da Opus Dei, da TFP e dos extremistas, quiseram esconder dos brasileiros.

O aborto, transformado em questão central da campanha eleitoral em gesto oportunista de José Serra, acabou virando um bumerangue e voltando contra a cabeça do seu próprio inspirador.

Um dos momentos mais importantes, dramáticos e verdadeiros do telejornalismo e do debate político-eleitoral brasileiro.


Vejam vídeo:
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O Caso Sangussuga
O Escândalo da Merenda Escolar

terça-feira, 4 de outubro de 2011

O governo de Lula foi uma continuação do governo FHC!!!!!!!!

A oposição fala que a economia no governo de Lula foi uma continuação do governo FHC. Entretanto, no dois primeiros anos, do governo Lula, choveu críticas da oposição dizendo que o PIB brasileiro era menor que o do Haiti. Já na ocasião da crise de 2008, Lula falou que no Brasil seria uma MAROLINHA e a oposição deitou e rolou falação e foi um festival de críticas em relação as declarações do então presidente Lula. Agora que está comprovado que Lula estava certo o discurso mudou, a economia deu certo por que a administração foi uma continuação do governo FHC. Só não é o que diz esse vídeo abaixo:

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Alckmim: 9 milhões pela fidelidade pela fidelidade da "proba imprensa Gloriosa"

sábado, 1 de outubro de 2011

Denúncias de corrupção bilionária no Governo do PSDB paulista.

A Justiça do Estado de SÃO PAULO deu 48 horas para que o METRÔ apresente os envelopes lacrados da concorrência da Linha LILÁS que está sob investigação por suspeita de fraude. A obra é de R$ 4.000.000.000,00 e foi suspensa pelo Ministério Público Estadual.

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O Caso Alston

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Escânda no PSDB de Curitiba (PR)


Presidente da Câmara Municipal de Curitiba desde 1997 --há oito mandatos (!) consecutivos--, o vereador João Cláudio Derosso (PSDB) contratou uma empresa da mulher para prestar serviços de publicidade para o Legislativo. 
Cláudia Queiroz era funcionária da Câmara e, por lei, a empresa dela não poderia ter participado da concorrência. Quem assinou os contratos e os aditivos foi o presidente da casa, e atual marido dela, João Cláudio Derosso.


quinta-feira, 29 de setembro de 2011

OS PEDÁGIOS DE SÃO PAULO

Para aqueles que dizem que a privatizações melhoraram  a vida das pessoas e bom assistir o vídeo abaixo sobre os pedágios no Estado de São Paulo:
O interessante é que eta reportagem foi três meses antes das eleições e hora nenhuma saiu em Rede Nacional. Claro, coincidentemente o então governado de São Paulo, José Serra, era candidato a Presidente da República!!!!

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- E seu Barão assina os jornais e revistas para as Escolas Públicas.


Interrompemos nossas saudáveis férias nas paradisíacas selvas de Bornéu para informar que a chuva é molhada, o sol é quente, a grama é verde e a Educação de São Paulo continua a mesma, embora sob completa nova direção.

O Barão de Taubaté, ou melhor, o Sr. José Bernardo Ortiz Monteiro é o presidente da Fundação para o Desenvolvimento da Educação (FDE) desde sua nomeação pelo Governador Geraldo Alckmin, em janeiro deste ano. Pois não é que depois de ferrenha labuta nas negociações, Ortiz acatou ordem superior e assinou milhares de exemplares de jornais e revistas do PIG (Proba Imprensa Gloriosa) – para as melhores escolas públicas do mundo, cujos professores são também os mais bem remunerados do planeta? Sim. Exatamente como fizeram seus antecessores, o ex-governador José Serra e o finado Paulo Renato Costa Souza, ex-secretário de Educação de SP, o Barão de Taubaté fechou com a Folha de SP, Estadão, Revista Veja, IstoÉ e Época. Tudo, como sempre, sem licitação.

Desnecessário dizer que, mais uma vez, a Carta Capital não aparece no rol dos favorecidos.

Eis os contratos, datas e seus valores, de acordo com o Diário Oficial:

27/julho/2011 – Época
- Contrato: 15/00628/11/04
- Empresa: Editora Globo S/A
- Objeto: Aquisição pela FDE de 5.200 (cinco mil e duzentas) assinaturas da "Revista Época" - 52 Edições, destinados às escolas da Rede Estadual de Ensino do Estado de São Paulo - Projeto Sala de Leitura.- Prazo: 365 dias
- Valor: R$ 1.203.280,00
- Data de Assinatura: 26/07/2011
(*Primeiro comunicado no DO em 12/julho/2011)

29/julho/2011 – Isto É
- Contrato: 15/00627/11/04
- Empresa: Editora Brasil 21 LTDA
- Objeto: Aquisição pela FDE, de 5.200 (cinco mil duzentas) assinaturas da "Revista Isto É", 52 Edições, destinados às escolas da Rede Estadual de Ensino do Estado de São Paulo - Projeto Sala de Leitura.
- Prazo: 365 dias
- Valor: 1.338.480,00
- Data de Assinatura: 25/07/2011.
(*Primeiro comunicado no DO em 12/julho/2011)

3/agosto/2011 – Veja
- Contrato: 15/00626/11/04
- Empresa: Editora Abril S/A
- Objeto: Aquisição pela FDE de 5.200 (cinco mil e duzentas) assinaturas da “Revista Veja”, 52 Edições, destinados às escolas da Rede Estadual de Ensino do Estado de São Paulo
- Projeto Sala de Leitura
- Prazo: 365 dias
- Valor: R$ 1.203.280,00
- Data de Assinatura: 01/08/2011.
(*Primeiro comunicado no DO em 12/julho/2011)

6/agosto/2011 – Folha
- Contrato: 15/00625/11/04
- Empresa: Empresa Folha da Manhã S.A.
- Objeto: Aquisição pela FDE de 5.200 (cinco mil e duzentas) assinaturas anuais do jornal “Folha de São Paulo”, destinados às escolas da Rede Estadual de Ensino do Estado de São Paulo - Projeto Sala de Leitura
- Prazo: 365 dias
- Valor: R$ 2.581.280,00
- Data de Assinatura: 01/08/2011.
(*Primeiro comunicado no DO em 23/julho/2011)

17/agosto/2011 – Estadão
- Contrato: 15/00624/11/04
- Empresa: S/A. O Estado de São Paulo
- Objeto: Aquisição pela FDE de 5.200 assinaturas anuais do jornal “O Estado de São Paulo”, destinados às escolas da Rede Estadual de Ensino do Estado de São Paulo - Projeto Salas de Leitura.
- Prazo: 365 dias
- Valor: R$ 2.748.616,00
- Data de Assinatura: 01-08-2011.
(*Primeiro comunicado no DO em 23/julho/2011)
Total: R$ 9.074.936,00.
Você pode comparar os valores e quantidades dos anos anteriores nas tabelas deste texto.

Extenuado de tanto firmar tão bons acordos pedagógicos, o presidente da FDE, José Bernardo Ortiz Monteiro, como faz qualquer funcionário público, foi ter uns dias de férias lá na Europa. 
Oh là là!

TEXTO ORIGINAL NESTE ENDEREÇO:

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sábado, 24 de setembro de 2011

O Caso Sanguessuga

Um dos casos mais comentados na grande imprensa foi o chamado Escândalo das Ambulâncias ou Escândalo dos Sanguessugas. Serra diz ter sido o melhor Ministro da Saúde (clique aqui) que o Brasil já teve e a s TVs repercutiram isso, com grande ênfase, sem nenhuma crítica ou mesmo questionamento. Mas, se formos observar, os noticiários na chamada pequena imprensa e na internet, iremos notar que o nome do Ex-Ministro, Ex-prefeito (saiu sem terminar o mandato) e ex-governador aparecem nesse escândalo e inclusive todos os seus acessores foram processados na justiça. Abaixo segue uma lista com reportagens sobre o caso:


* Serra e os Vampiros - Revista Isto É em 27-09-2006.
* O Dossié Abel Pereira -Revista Isto É em 27-09-2006.
* CPI das Ambulâncias-Agência Estado em 7-10-2006.

No vídeo abaixo, o então Ministro José Serra foi a Goiânia entregar as ambulância superfaturadas aos envolvidos (todos do PSDB). Será que José Serra assinou os documentos de compra das ambulâncias superfaturadas e foi pessoalmente entregar as ambulâncias aos envolvidos, no escândalo, e não sabia de nada?

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

A super gafe!!!!

Durante a crise da chamada "Gripe Suína" a televisão fez um espetáculo e pressionou o Governo Federal pedindo providências para evitar uma epidemia. E ficou claro, naquelas reportagens, que "Gripe Suína" era transmitida pelo ar. Veja o que disse José Serra quando entrevistado sobre o assunto, neste vídeo:


Fico imaginando se o analfabeto do Lula cometesse o mesmo erro!!!! Acho que a Rede Globo e Revista Veja passaria uma semana expondo o fato a sociedade e no entanto com o José Serra sequer foi noticiado uma única vez!!!!!

O ESCÂNDALO DA MERENDA ESCOLAR

Esse foi o escândalo que as denuncia nas rede de TV e jornais não sabiam o partido do Prefeito e do Governado de São Paulo, eles simplesmente ignoraram esta informação!!!!

Esse escândalo foi denunciado primeiramente plea TV Recorde, veja vídeo abaixo:

Pela Globo, veja vídeo abaixo:

E depois pelos demais meios de comunicação,veja outro vídeo abaixo:


Lendo e assistindo as notícias se percebe que esses escândalos ocorreu em prefeituras e estados que os políticos não tem partido. Se percebe que em nenhum momento se fala o nome do partido dos envolvidos. Se esse escândalo tivesse ocorrido em administraçães do PT: "NOVO ESCÂNDALO ENVOLVENDO O PARTIDO DO TRABALHADORES". Quando ocorre com outros partidos quase não falam o partido ou mesmo ocultam a informação.

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

A Compra de votos no congresso!!!



O Escândalo da Compra de Votos para Emenda da Reeleição foi deflagrado quando o jornal Folha de S. Paulo publicou em 14 de abril de 1997 uma denúncia, acusando o governo de FHC (PSDB) de corrupção, quatro meses depois de aprovada a reeleição. 



A emenda constitucional foi aprovada, em primeiro turno, com 336 votos favoráveis na Câmara e seis votos contra. 

Em 13 de maio de 1997, nova reportagem, do mesmo jornal, relata conversa sobre a compra destes votos. 

O personagem central, o deputado Ronivon Santiago (PFL-AC) dizia ter vendido o seu voto por R$ 200 mil, a favor da emenda da reeleição de Fernando Henrique Cardoso. 

Nesta reportagem Ronivon afirma que recebeu R$ 100 mil em dinheiro e que os outros R$ 100 mil, seriam pagos por uma empreiteira _a CM, que tinha pagamentos para receber do governo do Acre. 

Os compradores do voto do deputado do Acre, segundo Ronivon, foram dois governadores: Orleir Cameli (sem partido), do Acre, e Amazonino Mendes (PFL), do Amazonas. Rovinon não foi o único deputado que se vendeu na votação da reeleição em dia 28 de janeiro de 1997. Outros deputados acreanos foram envolvidos na compra. 

Na gravação, Ronivon afirma que os cheques eram do Banco do Amazonas, em nome de uma empresa de Eládio Cameli, irmão de Orleir Cameli. 

Também foram acusados de participação deputados influentes do Congresso, o então presidente da Câmara, Luiz Eduardo Magalhães (já falecido, filho do senador Antônio Carlos Magalhães, também falecido, presidente do Senado na época), e de ministros do governo Fernando Henrique. 

Pelas conversas gravadas, o esquema teria sido comandado pelo então ministro das Comunicações, Sérgio Motta (PSDB), já falecido, que era considerado o homem forte do governo de FHC (PSDB). 


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OPERAÇÃO ABAFA CASO BANESPA
Desde 2000, 623 políticos foram cassados

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

O Mensalão de José Serra

Um fato que teve grande repercussão foi o do caixa dois, de José Serra, durante a última campanha presidencial, que não teve grande repercussão na grande maioria das TVs, somente a TV Record teve a coragem de divulgar e mesmo assim por está em concorrência direta com a Rede Globo. Veja o vídeo abaixo:

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O Mensalão do Mato Grosso do Sul

O Escândalo envolvendo o então governador do Mato Grosso do Sul é mais interessante, só veio aparecer na Globo, e mesmo assim com cortes, depois que já rolava a notícia na internet mais de uma semana. No vídeo fica demonstrado como o então governador, André Pucinelli (PSDB), controlava o Ministério Público. Abaixo o vídeo que demostra as denuncias:

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O Mensalão do Rio Grande do Sul (Yeda Crusius - PSDB)
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O Mensalão de Yeda Crusius (PSDB)

No Rio Grande do Sul onde ocorreu escândalos de vários tipos entre eles o caso da compra da casa da governadora eleita Yeda Crusius (PSDB) com sobras da arrecadação da campanha e tem até o caso de desvio de dinheiro do DETRAN-RS. O mais interessante é que o delator apareceu morto as margens do Lago Paranoá (Brasilia). Vejam no vídeo abaixo:

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O Mensalão dos Democratas

O chamado Mensalão dos Democratas foi o escândalo que ocorreu em Brasília e que também foi chamado de Mensalão de Brasilia. O então governador José Arruda foi flagrado recebendo propina em dinheiro vivo. Vejam o vídeo abaixo:
Antes deste episódio, José Arruda era cotado para ser o candidato a vice presidente na chapa de José Serra e que foi logo esquecido e o então candidato a presidente José Serra saiu nagando veementemente que nunca tinha convidado ou mesmo cogitado para o mesmo ser o seu candidato a vice e não é o que mostra o vídeo a seguir:


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